A lei de terceirização em vigor no país é irmã gêmea do trabalho escravo e a reforma de 2017 trouxe uma “perversidade para a qualidade da relação de trabalho”, afirmou nesta quarta-feira (12) o ministro Luiz Marinho (Trabalho), na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.
A reunião da comissão teve poucas intervenções da oposição e ocorreu sem incidentes, em cenário completamente diferente do observado no dia anterior com o ministro da Justiça, Flávio Dino, na Comissão de Segurança e Justiça da Casa.
Marinho fez inúmeras críticas à reforma de 2017 ao longo das duas horas em que esteve no colegiado. Ele qualificou as mudanças aprovadas durante o governo de Michel Temer de tragédia e retrocesso e citou a necessidade de revisitar pontos do texto, mas sem canetaço ou revogaço.
“A lei de terceirização hoje no país é irmã gêmea do trabalho escravo. Criou a possibilidade de que vale tudo, pode tudo. Isso é algo que precisa ser considerado”, afirmou o ministro.
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