PBPrev fará censo e estima economia de R$ 120 milhões

Até o final do ano a Paraíba Previdência (PBPrev) iniciará o censo previdenciário, que envolverá o recadastramento de 40.368 aposentados e 12.651 pensionistas, totalizando 53.019 beneficiários. Segundo o presidente da autarquia, José Antônio Coêlho Cavalcanti, ao término estima-se uma economia mensal em torno de R$ 10 milhões mensais e R$ 120 milhões ao ano, considerando o valor da folha de pagamento do mês de julho. A PBPrev é considerada um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de grande porte, com beneficiários nos 223 municípios.

“Já pensou, por exemplo, um aposentado que reside em um pequeno município na Paraíba, ou mesmo com um filho, noutra região do país e nós bloqueamos a sua aposentadoria? O mesmo ficaria sem condição de sobrevivência naquele mês. Por isso, nosso governador, de forma muito coerente e humanística, ainda não determinou a volta da prova de vida através da rede bancária”, explicou o presidente.

A PBPrev utiliza como estratégia a pesquisa de óbitos no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc) da Dataprev, possível através de um contrato.

A medida tem se mostrado eficiente e até o momento utilizando essa nova ferramenta, a PBPrev conseguiu bloquear 867 benefícios, no valor de R$ 2.996.658,24 sem a necessidade de convocação dos aposentados e pensionistas para fazerem a prova de vida.

“Nós da PBPrev estamos utilizando outra ferramenta para esse controle de óbitos sem gerar custo ou deslocamento dos nossos aposentados e pensionistas para a PBPrev ou para outro local, tendo em vista que nem todos os nossos beneficiários dispõem de computadores e internet", ponderou o presidente José Antonio Coêlho.

O Sirc/Dataprev permite que sejam realizadas pelo menos duas consultas à base de dados do INSS em relação aos óbitos ocorridos no mês em nível nacional. Com isso, a PBPrev toma conhecimento desses óbitos antes de gerar a folha de pagamento do mês subsequente.

“A PBPrev é uma autarquia estadual com beneficiários em todos os municípios da Paraíba e a prova de vida nesses casos geraria despesa e desconforto para os beneficiários aposentados e pensionistas da PBPrev, muitos com idade acima de 80 anos”, avaliou o presidente.