O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirma em entrevista à Folha de S.Paulo que o bloqueio de despesas poderá ser zero na primeira avaliação do Orçamento deste ano, caso a arrecadação mantenha o mesmo ritmo verificado no início de 2024.
Segundo ele, dados preliminares apontam que as receitas estão em linha com o previsto no Orçamento como o necessário para alcançar a meta fiscal de zerar o déficit neste ano.
A principal surpresa positiva é a entrada em janeiro de recursos com a tributação de recursos mantidos em paraísos fiscais (offshores) e de fundos exclusivos de investimento no Brasil, dos chamados super-ricos.
Ceron, porém, diz os dados ainda não estão fechados. A previsão inicial do governo era arrecadar cerca de R$ 20 bilhões neste ano com as medidas.
“O começo deste ano está positivo. No mês de janeiro, ficamos em linha com o que está previsto. Ou seja, em 1 de 12 [meses], cumprimos o alvo”, diz. Afastar o risco de contingenciamento deve diminuir a pressão por uma mudança na meta fiscal estipulada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), avalia o secretário.
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